segunda-feira, setembro 16, 2024
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Que tal pagar seu cafezinho com criptoativos do agronegócio?

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Que tal pagar seu cafezinho com criptoativos do agronegócio

Por *Fábio Kielberman

A tecnologia digital e suas múltiplas possibilidades seguem avançando, rompendo paradigmas e mudando a cultura de fazer negócios e operações. No mercado corporativo e até na área financeira, nas quais o uso da tecnologia blockchain esteve associado, por um bom tempo, às criptomoedas, e consequentemente ao risco que elas poderiam representar, vemos agora uma mudança de posição, com outros setores econômicos aderindo à tokenização de ativos e ao uso da blockchain em aplicações diversas.

Até pouco tempo atrás, imaginar um produtor rural comprar um café e pagá-lo com grãos de milho “tokenizados” seria futurístico demais. Mas, isto aconteceu em uma loja da Starbucks, em Buenos Aires. A operação foi noticiada na Argentina pelas empresas envolvidas no projeto, e no Brasil, pelo jornal Valor Econômico, e destaca uma solução que transforma os grãos em um ativo digital. Nela, os produtores rurais convertem o valor de sua produção em criptoativos por meio da rede blockchain. Cada token equivale a uma tonelada de grãos entregues pelo produtor a um armazém. A partir daí, eles podem usá-los com cartão, em qualquer estabelecimento que opere com a bandeira Visa.

Para pagar o café na Starbucks, o produtor argentino só precisou utilizar o aplicativo no smartphone, com leitura do QR Code e blockchain. Mas os criptoativos podem ser utilizados de outras formas, serem trocados por sementes, veículos, máquinas, combustíveis, serviços ou mesmo dados como garantia.

Na Argentina, a solução foi resultado de uma parceria realizada entre a Agrotoken (empresa de infraestrutura global de tokenização de commodities agrícolas) e a Visa, com a participação de uma empresa de infraestrutura blockchain descentralizada (Algorand) e de uma processadora de pagamentos (Pomelo). Como resultado da parceria, foi lançado um cartão digital (ou físico) que combina o mundo dos criptoativos à agricultura, digitalizando o valor dos grãos, em uma operação assegurada pela tecnologia blockchain. Ou seja, a solução permite utilizar os criptoativos lastreados em grãos como forma de pagamento em qualquer lugar do mundo que aceite a bandeira Visa. A adesão da bandeira, inclusive, à solução, é um sinalizador de confiança no uso de tokens e blockchain.

Olhando o mercado de meios de pagamento, os cartões digitais já vinham avançado rapidamente, com um número cada vez maior de usuários fazendo pagamentos na web por meio de cartões virtuais de uso único, ou sob o impulso de empresas que agregam novas funcionalidades às suas carteiras digitais que só se tornaram possíveis graças à segurança da tokenização. Mas o modelo de tokenização de ativos com uso de blockchain abre todo um mundo de novas possibilidades, ao transformá-los em ativos digitais, que podem ser transacionados de acordo com o interesse do seu proprietário.

No agronegócio, que já vem incorporando inúmeras tecnologias às suas operações, este é outro fato disruptivo e que ilustra o processo de digitalização e transformação do setor. No Brasil, cooperativas agrícolas — entre empresas e instituições de outros setores – já vêm se beneficiando da blockchain ao realizarem leilões online (de imóveis, veículos, máquinas e equipamentos, entre outros ativos) por meio do ecossistema da Bomvalor, cuja atuação está ancorada na tecnologia.

A blockchain se assemelha a um cartório digital, registrando as operações no momento que ocorrem, de forma perene, transparente e segura, permitindo que todos os envolvidos na operação acompanhem e tenham acesso a esse registro digital, sem o risco de que ele se perca ou seja alterado. Trata-se também de uma transformação no segmento de leilões, tradicionalmente conhecido pelos certames presenciais, mas que avançou e segue crescendo para o modelo online, agora com os benefícios que esta tecnologia pode propiciar.

Não resta dúvida de que o avanço da blockchain é inexorável, e que, agora, é apenas uma questão de mudança de uma cultura arraigada nos modelos tradicionais e analógicos.

Texto publicado originalmente no site da Comex do Brasil (https://www.comexdobrasil.com/que-tal-pagar-seu-cafezinho-com-criptoativos-do-agronegocio/#:~:text=Para%20pagar%20o%20caf%C3%A9%20na,ou%20mesmo%20dados%20como%20garantia)

Novo formato para realizar leilões de ativos de empresas em recuperação judicial abrirá oportunidades de negócios

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Confira a matéria com participação do nosso Innovation Board Chairman, Ronaldo Sodré Santoro, publicada na Agência Estado, falando sobre a recente decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, validando o novo formato de compra e venda de ativos de empresas em recuperação judicial.

Essa decisão terá impacto positivo no mercado, seja para essas companhias e seus credores quanto para novos players que poderão aproveitar oportunidades que esse modelo trará.

A Bomvalor, ecossistema de serviços diversos digitais e única empresa da América Latina a utilizar a blockchain nos leilões online, é pioneira ao enxergar esse nicho, já que prevê que esse modelo será mais bem-sucedido e seguro com o registro digital das transações, sem espaço para desvios e fraudes, garantindo que informações não sejam alteradas e estejam disponíveis, a qualquer tempo, para todas as partes interessadas.

Matéria na íntegra: http://institucional.ae.com.br/cadernos/pr%20newswire-economia/?id=dVVlRXVNTnZnNTFCRUxYVmE3cTRmQT09

A economia colaborativa e a transformação dos mercados

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bomvalor economia colaborativa

Fábio Kielberman (*)

As mudanças registradas a partir da pandemia fortaleceram movimentos que já vinham ganhando espaço globalmente.

Como a digitalização e a criação de novos modelos de negócios, sobretudo aqueles baseados na chamada economia colaborativa, que caminha paralelamente ao avanço da tecnologia digital, e estão ancorados nela. Também chamada de economia compartilhada ou em rede, a economia colaborativa baseia-se na troca e compartilhamento de ativos, serviços e recursos, promovendo o acesso a eles por meio da tecnologia, e gerando prosperidade, inclusive por proporcionar economias significativas de custos.

Trata-se de uma grande mudança de paradigma e de cultura sobre a forma de fazer as coisas e realizar negócios. Segundo um estudo publicado pela consultoria PwC, a economia colaborativa já movimenta cerca US$ 15 bilhões ao ano, e a previsão é alcançar a cifra de US$ 335 bilhões até 2025. Empresas como o Airbnb e o Uber são os exemplos mais conhecidos e bem-sucedidos, mas o modelo de compartilhamento vem se disseminando pelas áreas mais diversas.

Presente nos espaços de coworking, nos aplicativos de roupas usadas ou de bicicletas, a economia colaborativa alcançou o mercado de leilões, um segmento que movimenta cerca de R$ 100 bilhões ao ano, com a venda de bens diversos, como veículos, imóveis, máquinas e equipamentos e até objetos de arte, e que migrou, de forma acelerada, para o formato online.

O conceito mesmo de leilão, como modelo que permite extrair um valor maior de ativos que, de outra forma, seriam negociados em condições de menor preço ou de menor demanda, tem relação com o da economia colaborativa, pois o princípio desta é facilitar a oferta de ativos entre duas ou mais partes. E sob esse aspecto, o leilão online vem se comprovando extremamente eficaz.

Uma grande mudança registrada neste segmento, contudo, não se refere apenas às negociações dos bens pela internet, mas sim à possibilidade de se contar com uma rede colaborativa de leiloeiros que atuam nos leilões, conforme já estamos proporcionando aos leiloeiros operarem no mercado brasileiro.

Nesta modalidade, o leiloeiro com espírito originador continua desempenhando um papel fundamental na captação dos bens e no bom atendimento ao dono do ativo ou do bem a ser vendido. Mas entra em cena o trabalho de outros leiloeiros, mais expertos na venda em si, e, em uma ação conjunta de oferecer esses bens a um número muito maior de potenciais interessados, e proporcionar um atendimento diferenciado aos compradores.

Ao trabalhar de forma coordenada, ampliam-se as chances de realização de negócios — pois cada um movimenta, respectivamente, a sua rede de clientes e de potenciais compradores –, e se potencializam os arremates por valores mais altos, à medida que mais interessados participam.

A premissa da operação em rede é a de que a não exclusividade do leilão aumenta as chances de o bem ser arrematado, por um valor mais alto e a um custo operacional menor. Em contrapartida, os leiloeiros envolvidos na transação compartilham dos ganhos auferidos em função do papel desempenhado, de originação de produtos ou venda. Os benefícios, portanto, de se utilizar um modelo colaborativo são inúmeros.

Contudo, da mesma forma como o pensamento que prioriza o lucro exclusivo, busca reduzir a concorrência e garantir que apenas um player terá o benefício de realizar um determinado negócio, ainda há muita resistência à mudança na forma de realizar os negócios para esse modelo compartilhado. Trata-se de uma questão cultural, e mudar a chave para uma nova cultura é um desafio, tanto no mercado de leilões quanto em outros segmentos.

Não tenho dúvidas de que essas mudanças seguirão acontecendo, e ganhando espaço, à medida que esses formatos comprovem seus resultados e seu impacto no crescimento não apenas de cada negócio individualmente, mas de toda a economia. Resta apenas o desafio de se difundir com paciência essa nova forma de pensar e de fazer as coisas, mais sustentável, mais próspera e colaborativa.

(*) – É CEO da Bomvalor S.A. (https://bomvalor.com.br/).

A Inteligência de Decisão como impulsionadora de negócios no Brasil

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Decision Intelligence Bomvalor Fabio Kielberman

Por Fábio Kielberman

As novas tecnologias chegaram para agregar positivamente à rotina dos negócios, tornando os processos mais assertivos e otimizados.

Inteligência Artificial, Machine Learning, Internet das Coisas, Cloud e Business Intelligence são uma realidade de investimento com potencial de transformar empresas.

Se a adoção dessas plataformas e inovações já permitem um crescimento visível e resultados expressivos às organizações, agregar outras ações que auxiliem ainda mais nessa expansão pode ser incrível.

É aí que entra em cena a Decision Intelligence, termo surgido nos EUA e que vem ganhando seu espaço, aos poucos, também no Brasil.

Podemos definir a Inteligência de Decisão. Ela leva em consideração todos os aspectos de escolha entre opções disponíveis, reunindo dados, tecnologia e negócios para embasar a tomada de decisões.

Esse conceito, muito estudado e abordado por Cassie Kozyrkov, Head of Decision Intelligence do Google, é definido como “a capacidade de uma empresa de processar grandes quantidades de dados para tomar decisões”.

Esse formato de tecnologia pode ser muito intimidador dentro das empresas, afinal, é a partir dessa ação que os gestores avaliam e definem novos rumos para as áreas de atuação.

Entretanto, as decisões, pequenas ou grandes, impactam o rumo até mesmo de forma definitiva nas organizações, quase sempre de maneira positiva. É possível ser mais assertivo com base em dados precisos e compactos, sem gastar tempo e esforços desnecessários com isso.

A Inteligência de Decisão ainda não está bombando no Brasil, mas nos EUA seu uso é imprescindível dentro das companhias. Porém, a sua popularização está chamando cada vez mais atenção.

Até 2023, a previsão é de que mais de um terço das grandes organizações tenham analistas usando essa abordagem em operações e processos.

Aqui na Bomvalor já estamos nos movimentando nesse sentido.

O que a venda marca Daslu mostra sobre o mercado de leilões Online

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https://revistaempreende.com.br/2022/06/10/o-que-a-venda-marca-daslu-mostra-sobre-o-mercado-de-leiloes-online/

Por Fábio Kielberman

A realização do leilão da marca Daslu, vendida por R$10 milhões no último dia 07 de junho, se constituiu em mais uma operação que reafirma o leilão online como um modelo de negócio que atrai cada vez mais compradores e vendedores e que tem se mostrado adequado aos mais diversos produtos e bens. A despeito da polêmica instaurada após o pregão, quanto ao valor do lance inicial ser insuficiente para quitar as indenizações trabalhistas, o resultado superou as previsões e demonstrou que esta modalidade é capaz de atrair grandes compradores, ser realizada com segurança e agilidade e, sobretudo, possibilitar a venda por valores expressivos.
 

No caso da Daslu, o valor da venda — que ainda deverá ser confirmada pela Justiça — equivaleu a sete vezes o valor do lance inicial, em um pregão que contou com 32 lances muito disputados. Pela relevância que a marca teve no mercado brasileiro, a operação atraiu a atenção do mercado, mas, diariamente, em diversos locais do País são realizados leilões de diferentes tipos de bens, sejam imóveis, carros, máquinas e equipamentos, além de obras de arte e outros itens mais incomuns. E os resultados também comprovam que bons negócios são fechados na disputa de lances pela internet, com vantagens para as duas partes, seja em leilões de bens oferecidos por empresas e autarquias públicas ou provenientes de processos de recuperação judicial ou mesmo falência, como foi o caso da Daslu.
 

Um exemplo disso foi o leilão que a Prefeitura de Araraquara, no interior paulista, realizou no início de junho, e que foi o primeiro pregão online de um município brasileiro realizado por meio de uma rede colaborativa de leiloeiros. No certame, foram oferecidos 34 bens diversos, como automóveis, utilitários, ambulâncias, caminhão e sucatas diversas, entre outros. Os lances iniciais variaram entre R$300 e R$18 mil, somando no total R$99.250,00. Após o leilão, que contou com 823 lances — número expressivo e que, na média, representaria 24 lances para cada item ofertado –, o valor total dos bens arrematados atingiu R$312.842,00. Ou seja, três vezes mais do que o valor dos lances iniciais. Ou seja, para a prefeitura de Araraquara, sem dúvida o resultado foi muito positivo, diante da possibilidade de negociar, de uma única vez, uma série de bens que, de outro modo, teria dificuldade de comercializar ou isso demandaria muito trabalho.
 

Destaca-se ainda que o fato de o certame ter sido realizado por meio de uma rede colaborativa, o que permitiu amplificar a capacidade de divulgação e disseminação da informação junto a um número maior de casas leiloeiras, que atuaram simultaneamente para oferecer os bens, e alcançar um número muito maior de potenciais interessados. Para esse público, também não resta dúvida de que as oportunidades eram muito boas, haja visto o retorno do leilão. Basta lembrar que o leilão ofereceu, por exemplo, veículos a preços a partir de R$ 1mil e R$3 mil, fabricados, em boa parte, entre os anos 2000 e 2012. Enfim, valores realmente atrativos.
 

Se os leilões online são uma forma lucrativa para quem vende e representam oportunidade de bons negócios na perspectiva do comprador, por que eles ainda atraem tão poucos interessados de ambos os lados? Trata-se de uma questão cultural, que envolve falta de conhecimento e da prática de participar, embora, gradualmente, este cenário comece a mudar, com um número crescente de empresas e instituições buscando essa modalidade para comercializar ativos diversos, ao mesmo tempo em que mais pessoas pesquisam e participam dos leilões pela internet.
 

Sem dúvida, a exposição na mídia de um evento como o da Daslu acende ainda mais o interesse, e indica que leilões podem ser adequados para todos os gostos, demandas e bolsos, da Kombi de R$1,5 mil reais do ano 2000 a uma marca falida de luxo, por R$10 milhões — ou mais, a depender do que a Justiça decidir nesse caso. E se a transação for feita por meio de uma plataforma segura, utilizando a plataforma blockchain, por exemplo, sem dúvida o negócio será ainda mais atrativo, transparente e, principalmente, seguro.

Confira a publicação original na Revista Empreende

Prefácio do livro “Leilão: a evolução | Do martelo ao mouse na era blockchain”

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PREFÁCIO-DO-LIVRO-LEILÃO-A-EVOLUÇÃO---02

Hoje trazemos para vocês um trecho do prefácio do livro “Leilão: a evolução | Do martelo ao mouse na era blockchain”, de modo que possam sentir o gostinho do que significa esta obra e entendam o propósito da escrita desse compilado.

Confiram abaixo!

“Fomos honrados para prefaciar a obra ‘Leilão: a evolução – do martelo ao mouse na era blockchain’, que será contribuição valiosa para a compreensão do tema, de autoria de Adriano Baltazar Lay, Fábio Kielberman, Felipe Bignardi e Ronaldo Sodré Santoro, com um overview dessa modalidade de compra e venda cada vez mais presente em nosso cotidiano.

São profissionais com trajetórias distintas e complementares, que aceitaram o desafio de extrapolar a parceria nos negócios entre a Leiloei e a Bom Valor, para reunir suas experiências em um livro que, certamente, trará grande impacto e oxigenará as discussões no mercado dos leilões.

O livro elucida, de forma prática e didática, várias questões atinentes à realização de um leilão, com informações de qualidade sobre os tipos de leilões e os profissionais habilitados, além de alertar sobre negócios em crescente evolução.

(…)

O leitor leigo, experiente ou especialista terá condições de refletir sobre o presente e o futuro, na certeza de que a revolução tecnológica é uma realidade impositiva. A mudança de pensamento é primordial em todo esse processo. O mercado está em evolução constante, na busca de soluções inovadoras de modo a absorver as inovações e tendências estrangeiras, adaptando-as à nossa realidade.

Os autores procuraram conscientizar o leitor dessa realidade e da necessidade de aprimoramento constante, de modo a valorizar nossas conquistas e repensar o ofício na busca de realizações que atendam às peculiaridades do mercado na atualidade e no futuro.”

| Ana Maria Scartezzini e Jorge Tadeo Flaquer Scartezzini |

Para mais informações sobre como adquirir o livro, entre em contato conosco!

Você sabia que o leilão não se resume a obras de arte, como se pensa por aí?

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VOCÊ-SABIA-QUE-O-LEILÃO-NÃO-SE-RESUME-A-OBRAS-DE-ARTE-

O mercado brasileiro vem se aquecendo ao longo dos últimos anos com a popularização de modalidades de compra já consagradas no exterior, e uma delas é justamente o leilão.

O leilão, ou hasta, é uma modalidade de negociação na qual a venda e a compra solicitadas pela oferta e a procura de bens ou serviços se encontram de maneira simples e rápida.

Em resumo, para começar, podemos dizer que um leilão é a modalidade de compra mais transparente na relação com o interessado.

O seu funcionamento e formato pode ser resumido da seguinte maneira:

• Existem mercadorias que, por uma série de razões, precisam ser vendidas para reverter recursos aos seus credores originais (montadoras, bancos e, inclusive, pes- soas físicas, em plataformas em que todos podem anunciar seus itens a leilão);

• Então, se define um leiloeiro, que é a figura responsável pela disputa dos itens à venda;

• É elaborado um edital, que é um documento que unifi- ca todas as informações do leilão, descrevendo os lotes expostos, modos de pagamento, comissões e demais informações importantes ao evento;

• Os interessados, por sua vez, se cadastram na plataforma eletrônica como participantes;

• Então, o leilão é realizado seguindo os moldes tradicionais, com um lance inicial estipulado pelo leiloeiro;

• Este item à venda recebe lances ofertados pelos compradores interessados;

• Como resultado, o maior lance — atingindo o valor mínimo de venda — vence o direito de adquirir a mercadoria.

*Este texto faz parte do livro “Leilão: a evolução — Do mercado ao mouse na era blockchain”, lançado em 2021, em breve nas melhores livrarias.

Blockchain verde: sim, ela existe!

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BLOCKCHAIN-VERDE

Para que o mundo possa atingir as metas de redução da emissão de gases de efeito estufa propostas pela ONU e reduzir o aquecimento global, é necessário que todas as empresas estejam engajadas em buscar soluções e processos mais sustentáveis, que façam uso mais racional dos recursos naturais, reduzam o consumo de energia ou procurem por alternativas provenientes de fontes renováveis mais eficientes.

No caso de transações digitais, a segurança e a rastreabilidade conferidas pela tecnologia blockchain às operações no mercado financeiro e de criptomoedas tornaram a tecnologia atraente para outros setores.

Contudo, a blockchain ainda é considerada por muitos como uma vilã sob o aspecto de consumo energético, e ganhou essa fama por conta da infraestrutura necessária para que ela opere.

Estimativas atuais apontam que o processo de mineração da operação da rede da Bitcoin, uma das muitas criptomoedas existentes, consome cerca de 91 terawatts-hora de energia anualmente, eletricidade equivalente à consumida pela Finlândia, país nórdico com uma população de 5,5 milhões de habitantes.

Isso ocorre porque a validação de cada transação é um processo disputado por um grande número de computadores que compõem um determinado ecossistema, com o objetivo de assegurar que aquela transação que está sendo solicitada é verdadeira, e será gravada na blockchain (ledger).

Como esses registros devem ser validados, compartilhados e registrados de forma permanente com todo o ecossistema, isso requer uma capacidade enorme de processamento, o que, por sua vez, demanda energia.

Para algumas aplicações, entretanto, é possível contar com o mesmo grau de confiabilidade para a validação de registros sem que seja necessário acionar toda uma infraestrutura de processamento gigantesca exigida no processo de mineração, no que vem sendo chamado de “blockchain verde”.

O ponto de partida desse modelo de consentimento, que tem os usuários como os donos dos dados, é que as transações só precisam ser validadas entre as partes efetivamente envolvidas, sem a necessidade de um consenso global distribuído, que envolve um número enorme de servidores, requer operações algorítmicas complexas e um volume gigantesco de processamento de dados, consumindo grandes quantidades de energia desnecessariamente.

A blockchain verde pode ser aplicada, com sucesso, em áreas como entretenimento, games, saúde, educação, sustentabilidade, órgãos públicos e, acredite, até mesmo nos leilões online.

Especificamente nos leilões online, as transações acontecem em ambientes privados, em um sistema de assinaturas digitais e de consentimento no qual apenas as partes diretamente envolvidas na operação irão trocar dados e registros.

Nesse modelo, o consenso acontece somente entre as partes interessadas na transação que está sendo realizada — neste caso, as plataformas da rede, o vendedor, o leiloeiro e o comprador —, eliminando a dispendiosa mineração, o que faz com que o registro dos dados na blockchain demande uma quantidade de energia muito menor, sem abrir mão de todos os benefícios que ela proporciona, além de ser um processo mais inteligente e inovador, leve e escalável.

Ao permitir a criação de um ambiente de negociações e transações de ponta a ponta mais seguras, autênticas, neutras, confiáveis e acessíveis, a blockchain verde funciona como um cartório digital, trazendo confiança, segurança e transparência a respeito das informações, ao mesmo tempo que é energeticamente muito eficiente e sustentável e tão segura quanto uma rede blockchain precisa ser.

*Post originalmente publicado no Guia do Investidor.

Nossa CCO Andrea Meirelles Santoro fala sobre leilões judiciais realizados em pool

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A CCO da Bomvalor Judicial, 1ª Rede Blockchain de Leilão Judicial, Andrea Meirelles Santoro, escreveu um artigo falando sobre a relevância e as vantagens obtidas pelos credores com os leilões judiciais realizados em pool.

Segundo ela, a realização de leilões judiciais em modelo de pool proporciona um aumento no resultado positivo dos leilões judiciais como um todo e, no caso da realização da terceira praça, é fundamental que que o ativo seja oferecido para o maior número de interessados possível com vistas a alcançar a a melhor oferta, contribuindo, assim, com a efetividade e recuperação dos créditos investidos na atividade falida).

Confira o artigo na íntegra no site Law Innovation.

A realização de leilões online com Blockchain verde

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Na busca permanente por uma operação cada vez mais sustentável, a Bomvalor adotou um modelo de validação de registros das transações na Blockchain que demanda uma fração da energia consumida no método convencional, dentro de um conceito que já é definido como “Blockchain verde”.

No caso dos leilões online realizados pela Bomvalor, as informações das transações são compartilhadas apenas entre as plataformas da rede, o vendedor, o leiloeiro e o comprador.

O ponto de partida da Blockchain verde, que tem os usuários como os donos dos dados, é que as transações só precisam ser validadas entre as partes efetivamente envolvidas, sem a necessidade de um consenso global distribuído, que envolve um número enorme de servidores, requer operações algorítmicas complexas e um volume gigantesco de processamento de dados, consumindo quantidades enormes de energia desnecessariamente.

Confira mais informações na reportagem publicada pelo InforChannel.