segunda-feira, setembro 16, 2024
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Leilões de trilhos e vagões de trens: você já ouviu falar?

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Alguma vez você já escutou sobre leilões de trilhos e vagões de trens? Parece estranho imaginar que itens como estes também sejam oferecidos em leilões virtuais, porém, isso é mais comum do que se pensa.

Todos os anos, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) realiza leilões virtuais e presenciais para oferecer dormentes, trilhos e sucata em geral e, desde 2020, até vagões completos, de composições que deixaram de operar. Em geral, esse material é comprado por colecionadores e comerciantes da área de serviços, arquitetos, entre outros.

No ano passado, a CPTM já organizou três leilões, e o montante arrecadado corresponde a mais do que o dobro do que foi alcançado em 2020 – R$ 16,7 milhões. Apenas com a venda de sucata, a CPTM arrecadou R$ 5,2 milhões em 2019.

No leilão realizado em fevereiro de 2021, foram negociados grandes lotes de dormentes e de trilhos. Em outubro, foram oferecidos 94 lotes, sete dos quais com vagões dos antigos modelos 1700, que prestaram serviço na Linha 7-Rubi (1987 a 2019). Também foram oferecidos lotes de vagões do modelo 2100 – os famosos “trens espanhóis”’, adquiridos em 1998. O lance mínimo em cada lote de vagão era de R$ 43.590.

Esses fatos nos mostram o quanto os leilões têm sido cada vez mais uma excelente alternativa e oportunidade em diversos âmbitos do mundo dos negócios, e devemos permanecer seguindo as tendências para acompanhar o que virá por aí.

O fim do aquecimento global com a ajuda da blockchain

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No momento que países e organizações de todo o mundo colocam prioridade nos temas relacionados ao meio ambiente e à urgência de medidas que reduzam a emissão de CO2, um importante aliado desponta para auxiliar governos e empresas nessa missão: a tecnologia blockchain, que já começa a apoiar projetos que lutam pelo fim do aquecimento global ou para reduzir esse impacto. 

No Quênia, por exemplo, a seguradora descentralizada Etherisc está ajudado os agricultores a minimizarem os danos às plantações causados por condições climáticas extremas. A empresa trabalha com parceiros regionais para oferecer o seguro-safra garantido por blockchain para 1.700 pequenas propriedades no Quênia. São 6.000 agricultores recebendo pagamentos no meio da temporada durante o ano. O diretor de inclusão da Etherisc, Michiel Berende explicou que essa tecnologia pode ajudar a vencer as mudanças climáticas, desbloqueando novas maneiras de mitigar, lutar e lidar com o seu impacto.

A Etherisc não está sozinha no combate à crise climática. O Klima DAO começou esse processo há alguns meses, e tenta acelerar a valorização do preço dos ativos de carbono, tornando os combustíveis fósseis e outras indústrias poluentes menos atraentes ao longo do tempo.

Outra empresa que está na luta contra o aquecimento global é a Algorand que demonstrou com sucesso que um blockchain pode ser negativo em carbono. O Projeto NFT do Crypto Trunks ajudou a reverter a narrativa no início desse ano, como o primeiro em carbono negativo. De acordo com um artigo publicado pela ONG Climate Council, carbono negativo ocorre quando as emissões de carbono de um país são compensadas e negativadas quando há geração e exportação de energia renovável.

A blockchain contra a emissão de carbono

As contribuições da blockchain para o meio ambiente não ficam por aqui. A Universidade de Cambridge está desenvolvendo um mercado baseado nessa tecnologia para as negociações de créditos de carbono, que apoiaram projetos de reflorestamento para preservar a biodiversidade. 

A universidade britânica estabeleceu o Centro de Créditos de Carbono de Cambridge para que cientistas da computação trabalhem no projeto. Eles analisarão como a compra desses créditos pode financiar as soluções baseadas na natureza que preservam a biodiversidade – destacando-se que um crédito de carbono é uma permissão que permite ao titular emitir uma certa quantidade de dióxido de carbono ou outros gases de efeito estufa.

O Projeto de Cambridge não é o único, ele se junta a outras iniciativas climáticas blockchain anunciadas na véspera da conferência COP26 em Glasgow, na Escócia.  Em julho, a China introduziu um sistema de comércio de carbono, a ser seguido por um projeto de neutralidade de carbono baseado em tokens em Cingapura.  

Outra iniciativa em apoio às ações climáticas usando a blockchain é a da Exchange cripto BitMEX comprou US$ 100.000 em créditos de carbono, representando 7.110 toneladas métricas de emissões de dióxido de carbono, o suficiente para compensar sua pegada de carbono bitcoin para o próximo ano. 

Soma-se a elas a da Exchange cripto BitMEX que comprou US$ 100.000 em créditos de carbono, representando 7.110 toneladas métricas de emissões de dióxido de carbono, o suficiente para compensar sua pegada de carbono bitcoin para o próximo ano. 

São muitas iniciativas, em diferentes direções, mas com o único objetivo de preservar o planeta. Não resta dúvida de que a blockchain tem muito a contribuir com governos, universidades, empresas e organizações para atuar na minimização dos efeitos das emissões de carbono, e nós e da Bomvalor temos a satisfação de fazer parte das organizações que utilizam a blockchain em sua plataforma.

A blockchain na saúde: a tecnologia revoluciona o setor da saúde e veio para ficar

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A blockchain na saúde: a tecnologia revoluciona o setor da saúde e veio para ficar

Os avanços da tecnologia blockchain não estão restritos apenas à área financeira. Considerada pelos especialistas como a tecnologia mais segura e rastreável de todas, a blockchain surgiu há 10 anos com o bitcoin. Mas a sua atuação tem se espalhado pelas mais diversas áreas, entre elas a de saúde. Isso porque uma das maiores preocupações desse setor diz respeito ao vazamento das informações. Podemos dizer que o futuro de ferramentas como a blockchain para a área de saúde é promissor. Em especial, porque essa estrutura possui o potencial para sustentar um sistema rigoroso de preservação de dados dos pacientes e, ao mesmo tempo, ampliar o acesso às informações sobre as descobertas e estudos científicos.

No mercado da saúdeO mercado de healthtech e algumas empresas de saúde já oferecem muitas soluções usando a tecnologia blockchain, que vão desde um sistema de armazenamento de dados, no qual os médicos podem manter os seus portfólios profissionais, até a possibilidade de os hospitais acessarem, com segurança, os dados dos pacientes e da equipe de colaboradores.

Os benefícios da blockchain na saúde incluem a proteção dos dados e a natureza descentralizada e transparente que a tecnologia possibilita. Com essa estrutura segura, ficam mais fáceis os relacionamentos entre os médicos, pacientes e instituições de saúde para a construção de um histórico completo que poderá ser acessado em situações futuras.

Conforme aponta o estudo Healthcare Rallies for Blockchain, realizado pela IBM até 2020, cerca de 56% dos gestores de saúde devem adotar o sistema para otimizar a troca de informações.

Apesar de ser uma tecnologia ainda pouco difundida no Brasil, a blockchain já é usada por várias empresas de saúde em países, como os Estados Unidos e o Canadá.

A SimplyVital Health, localizada em Watertown, em Massachusetts, já trabalha com a tecnologia blockchain. Por meio de um aplicativo, os pacientes e médicos têm acesso às informações de seus tratamentos, doenças e históricos de saúde. Além dela, a Coral Health, de Vancouver, no Canadá, usa funcionalidades da blockchain para acelerar os atendimentos, automatizar os processos administrativos e criar contratos inteligentes entre pacientes e médicos.

Um dos principais benefícios da blockchain é o controle e a rastreabilidade dos suprimentos hospitalares. Essa tecnologia armazena os dados cronologicamente em uma rede de um ponto ao outro. Além de controlar a origem dos remédios, os falsificados são automaticamente rejeitados. A empresa Blockpharma criou um aplicativo capaz de analisar a cadeia de suprimentos e verificar os pontos de sua remessa. Desta maneira, os pacientes descobrem se os medicamentos usados são os originais ou os falsificados.

Nos Estados Unidos, o Centro de Controle e Prevenção está usando a blockchain na saúde para monitorar as doenças e as possíveis epidemias. Com esses dados, os cientistas conseguem determinar onde e com quais padrões uma doença se originou. Todas essas contribuições da tecnologia blockchain fazem com que o setor avance cada vez melhor em prol da sociedade.

Quer ganhar com os leilões online? Diversifique os seus investimentos

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LEILÕES-COMO-INVESTIMENTO

Investir seus recursos em leilões online é uma boa opção, mas, para ter bons rendimentos, é importante estar atento a alguns pontos. Muitas pessoas se questionam se devem investir em imóveis, carros e obras de artes nos leilões. Qual é a melhor forma de investir e de ter retorno com os leilões online?
Se você pretende transformar em investimento as compras realizadas em leilões, é fundamental diversificar as compras. Fazendo isso, você correrá menos riscos e aumentará a sua rentabilidade.
Outro ponto que deve ser pensado é se deseja investir em imóveis. Nesse caso, é preciso ter recursos para cuidar deles. Não adianta comprar um imóvel que vale R$ 1 milhão, sem pensar se será fácil vendê-lo, se terá recursos para fazer a sua manutenção ou se irá conseguir arcar com os seus gastos durante o tempo em que ele for de sua propriedade.
Se você comprar três apartamentos, cada um valendo R$ 250 mil, é preciso analisar se terá facilidade para alugá-los ou vendê-los, se as suas localizações são boas para comercializações venda posterior, entre outros fatores.
Antes de se decidir pela compra de um imóvel em leilões online para os seus investimentos, considere também os seguintes pontos:

1- Pense no lado prático da compra e da venda do imóvel. Análise a localização do imóvel, o valor, se tem acesso fácil às áreas centrais da cidade, se o bairro oferece tudo ao morador, entre outros fatores;
2- Se você optar por comprar um imóvel muito caro, é preciso ter claro que a sua venda poderá demorar, e que as taxas podem ser mais elevadas. Você tem como pagá-las até conseguir vendê-lo?
3- Se o seu desejo é investir em um ou mais imóveis, a indicação é escolher bairros diferentes. Quando você diversifica, diminuem os riscos de perder parte dos investimentos;
4- Nesse caso, avalie os investimentos em infraestrutura e valorização dos bairros.

Aqui tratamos de compra de imóveis em leilões para investimentos, mas a regra da diversificação e atenção aos fatores externos, de mercado, entre outros, é válida para outros produtos que podem ser adquiridos nos leilões online. Além disso, a nossa orientação é a de procurar empresas conhecidas que atuam na área e, se certificar, de que possuem todos os registros para atuar na área, a exemplo, da Bomvalor.
O ecossistema da Bomvalor oferece boas oportunidades para compra de imóveis, tudo realizado de forma segura e transparente por meio da tecnologia blockchain, e também disponibiliza, através da plataforma Os Leiloeiros, a relação das melhores casas de leilões e leiloeiros do País.

Dez dicas para comprar um novo caminhão ou carreta em um leilão online

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Falta de dinheiro não precisa mais ser desculpa para você não comprar um novo caminhão ou carreta. Saiba que os leilões, principalmente os leilões online, oferecem oportunidades muito interessantes, pois o preço inicial dos bens é cerca de 50% do seu valor de mercado.
Caminhões e carretas vão a leilão por diferentes razões. São leiloados por instituições financeiras para quitar dívidas. Já aqueles apreendidos pelo Departamento de Trânsito (Detran) por falta de licenciamento, pagamento do IPVA, multas, gastos com reboque e estadia nos pátios do órgão, quando não recuperados pelos donos após determinado período, também são leiloados.
Os veículos ainda podem ir a leilão por decisão judicial, para pagar dívidas em nome do proprietário. E ainda existem os leilões realizados pela Receita Federal, que coloca à venda caminhões e carretas envolvidos em atividades criminosas e que foram apreendidos pela Polícia Federal.
Independentemente do motivo ou quem está realizando a venda, esse tipo de leilão oferece oportunidade de se fazer bons negócios. Mas é imprescindível que o interessado procure conhecer todos os detalhes do edital do leilão e, principalmente, o estado em que os bens se encontram, pois nem todos podem estar em condições de sair rodando por aí.
Para uma boa experiência de compra e evitar problemas, elaboramos 10 dicas para quem pretende comprar um veículo em um leilão online:
1- Certifique-se da idoneidade do site que está realizando o leilão e se a operação será realizada por um leiloeiro credenciado.
2- Procure por avaliações de outros compradores que já transacionaram pelo site.
3- Verifique os veículos oferecidos, preço inicial, valor de lance mínimo e, se possível, compare com outros que tenham condições semelhantes, inclusive em outros leilões.
4- Defina o quanto pode gastar.
5- Uma vez escolhido o veículo, faça uma inspeção física dele. Uma boa dica é levar um mecânico de confiança para avaliar seu estado geral. Se necessitar de reparos, faça uma estimativa de quanto precisará investir, e se esse investimento compensará a compra.
6- Se não for possível inspecionar o veículo antes do leilão, assegure-se de que o descritivo traga o máximo de informações sobre ele, incluindo fotos.
7- Antes do dia do leilão, faça seu cadastro na plataforma e procure se familiarizar com a dinâmica para que possa dar lances.
8- Faça os lances de acordo com o orçamento pré-definido.
9- Caso tenha sido o vencedor, faça o pagamento de acordo com o estabelecido no edital.
10- Em caso de dúvidas ou problemas, procure o suporte do leiloeiro.

Blockchain movimenta os negócios em 2022: do Walmart ao novo unicórnio brasileiro

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Engana-se quem pensa que a tecnologia blockchain está restrita às bitcoins. Ela vai além disso, e promete dominar o mundo dos negócios nos próximos anos. Para se ter ideia do seu potencial, no cenário global os gastos com as soluções de blockchain devem alcançar os US$ 12,4 bilhões em 2022.  Isso representa um crescimento anual de 76%, considerando que o investimento na tecnologia foi estimado em US$ 2,9 bilhões no ano de 2019, segundo informações de um estudo conduzido pela Accenture em parceria com o Fórum Econômico Mundial.

Entre as soluções oferecidas pela tecnologia de blockchain para os próximos anos, estão a leitura de documentos e biometria facial da idwall, que é uma RegTech que busca construir relações de confiança por meio de soluções automatizadas de validação de identidade. Essas ferramentas vão ajudar as empresas a inovarem em blockchain sem correrem os riscos de fraude. No universo dos negócios, essa tecnologia já está fazendo a diferença.

Mas existem alguns desafios que precisam ser superados, entre eles o desconhecimento por parte da população dessa tecnologia. Mas já está sendo usada por empresas dos mais diversos setores, desde os registros de casamentos, diplomas, no tratamento de reciclados, e até em projetos de preservação da Amazônia.

Do Walmart ao novo unicórnio brasileiro

Empresas conhecidas como a Walmart e Novartis estão usando a tecnologia de blockchain para melhorar os processos de negócios, para se tornarem mais eficientes e lucrativas.  

Um dos principais benefícios do uso do blockchain é a possibilidade de rastreabilidade que ela oferece. “Haverá mais mudanças nos próximos cinco anos do que vimos nos últimos 30 anos no sistema financeiro”, disse Dan Schulman, CEO da Blockchain 50 Lister, PayPal, falando no Simpósio Blockchain 50 do ano passado. 

Até o novo unicórnio brasileiro, tem como base em suas transações a blockchain. Ele é a fintech CloudWalk, que captou um investimento avaliado em US$ 2,15 bilhões e tem como concorrentes a Cielo, GetNet, PagSeguro, Rede e Stone no mercado de pagamentos. Para a startup, o futuro desse setor virá de tecnologias como transações digitais, blockchain, computação em nuvem e stablecoins

A fintech, criou uma inteligência artificial própria para reconhecer padrões de transações e evitar as fraudes. As movimentações financeiras são registradas no blockchain de forma descentralizada e segura. Segundo a CloudWalk, os índices de fraude nas transações seriam de 0,08%, um décimo da média do mercado. Os custos das negociações são reduzidos pela automatização dos processos feitos por inteligência artificial e pela tecnologia blockchain. 

Outras empresas têm investido em blockchain, entre elas a Ripple, uma rede de pagamentos corporativos, que conquistou o maior aporte do último trimestre de 2019; a Figure Technologies, fornecedora de empréstimos em tempo recorde, e a Layer One, que oferece uma plataforma de investimento baseada em criptomoeda. Também têm se destacado com a tecnologia blockchain startups como a Digital Asset que levantou US$ 35 milhões para desenvolver iniciativas da comunidade que apoiem sua linguagem Digital Asset Modeling Language, e a PeerNova, que conquistou um aporte de US$ 31 milhões para expansão de mercado e desenvolvimento de produto. 

É a blockchain apoiando empresas de todos os portes a encontrar soluções para os negócios, e o ecossistema da Bom Valor está na vanguarda desse processo na américa latina no mercado de leilões. É um caminho de grande expansão rumo ao futuro dos negócios.

A tecnologia blockchain como futuro em vários setores da sociedade

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A tecnologia blockchain ganhou relevância ao longo do tempo ao proporcionar segurança e rastreabilidade às operações no mercado financeiro e de criptomoedas. Hoje, setores como entretenimento, games, leilões online, saúde, educação, sustentabilidade e até órgãos públicos vêm usando a tecnologia com os mesmos objetivos.

Estônia, Geórgia, Emirados Árabes Unidos, Suécia, Estados Unidos e Reino Unido são exemplos de países que contam com projetos baseados em blockchain para tornar mais seguras as transações. Dubai, por exemplo, desenvolveu todos os seus serviços públicos apoiados na tecnologia, do sistema de criação de identidade digital descentralizada à gestão de ativos, com a transferência de uma pessoa para a outra, utilizando tokens criptográficos e automatizando os pagamentos diretos.

As redes 5G devem impulsionar ainda mais a utilização da blockchain, tanto nas transações online em geral – ao evitar falhas no sinal de internet – quanto para viabilizar a criação de um sistema de armazenamento e processamento de dados rápido e confiável, como é o da blockchain, que demandam mais capacidade de banda larga.

No Brasil, diversas iniciativas incluindo governo, universidades, associações, entidades, e empresas privadas, tais como o Ministério da Educação, a Agência Nacional de Aviação (ANAC), a Universidade Federal da Paraíba, o Carrefour e, destacadamente, o segmento dos leilões online já usam a tecnologia blockchain para controlar, descentralizar, registrar e rastrear as suas atividades.

São justamente essas características que têm permitido à blockchain avançar rapidamente para setores tão diferentes, e existe toda uma expectativa de que ela se transforme no principal motor tecnológico da chamada de Web 3.0.

Para se ter uma ideia de seu avanço, o Global Startup Ecosystem Report, de 2021, registra que as empresas baseadas em blockchain representam 10% das startups em todo o mundo. O relatório divide as startups em subsetores em crescimento, amadurecidos e em declínio e a blockchain está no primeiro grupo, em que a taxa média de crescimento é de 107%, e que inclui tecnologia agrícola (agtech) e novos alimentos, manufatura avançada e robótica, inteligência artificial (IA), big data e fintech. Ainda de acordo com o documento, a blockchain é o segundo subsetor com crescimento mais rápido em termos de financiamento em estágio inicial, com uma taxa de expansão de 121% nos últimos cinco anos.

Em abril último, a Cointelegraph Consulting informou que as empresas de capital de risco acumulam investimentos de mais de US$ 16 bilhões em ações de blockchain desde 2012.

Outro dado interessante é do relatório da Frost & Sullivan, o qual aponta que a biometria comportamental, governo digital, comércio eletrônico, bancos e segurança aeroportuária podem ver algumas das maiores e mais notáveis mudanças na próxima década, e elas aparecem à medida que os desenvolvimentos em inteligência artificial e tecnologia de blockchain avançam.

A tendência de expansão do uso da tecnologia também deve ocorrer na área de saúde e em mercados relacionados ao meio ambiente. É o que revelou o estudo Healthcare Rallies for Blockchain, realizado pela IBM, ao apontar que 56% dos gestores de saúde devem adotar o sistema para otimizar a troca de informações.

O mercado de healthtech e algumas empresas já oferecem muitas soluções usando a tecnologia blockchain, que vão desde sistemas de armazenamento de dados, nos quais os médicos podem manter os seus portfólios profissionais, até a possibilidade de os hospitais acessarem, com segurança, os dados dos pacientes e da equipe de colaboradores. Os benefícios da blockchain na saúde incluem a proteção dos dados e a natureza descentralizada e transparente que a tecnologia possibilita. Com essa estrutura segura, tornam-se mais fácil os relacionamentos entre os médicos, pacientes e instituições de saúde para a construção de um histórico completo que poderá ser acessado em situações futuras.

A área de sustentabilidade e meio ambiente também tem investido na tecnologia blockchain. A Universidade de Cambridge está desenvolvendo um mercado baseado nessa tecnologia para as negociações de créditos de carbono, que apoiam projetos de reflorestamento para preservar a biodiversidade. O projeto de Cambridge não é o único; ele se junta a outras iniciativas climáticas ancoradas em blockchain anunciadas às vésperas da conferência COP26 em Glasgow, na Escócia. No Brasil também há diversas ações que utilizam a tecnologia para rastrear a sustentabilidade das cadeias produtivas e para gerar créditos de reciclagem.

A rede Bom Valor tem se destacado no mercado de leilões online ao adotar a blockchain em todas as operações que realiza. Nos últimos 24 meses, mais de R$ 480 milhões foram transacionados nas plataformas da rede utilizando a tecnologia.

Não resta dúvida de que a blockchain tem muito a contribuir com governos, universidades, empresas e organizações para atuar na minimização dos efeitos das emissões de carbono, e 2022 será um ano de muitos avanços, inclusive sob o impulso das empresas que já estão adotando a tecnologia.

Bom Valor Day 3

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Nosso ano de 2021 foi focado na CONSTRUÇÃO. Na última segunda-feira pudemos nos reunir com todo nosso time no Bom Valor Day 3. Relembramos e celebramos tudo que construímos até aqui. Acreditando nos movimentos em rede de colaboração aberta para encontrar as melhores soluções para os desafios da nossa sociedade, iniciamos nossos projetos. Seguimos criando a cultura da transformação. Isso foi só o começo!

– Evolução da comunidade Os Leiloeiros

– Criação da bviD

– Celebração de grandes e estratégicas parcerias: Accenture, HSM, IBM Ventures e Thymus

– Criação da Conta Comprova

– Criação da Rede de Negócios Bom Valor Judicial

– Realização do 1° leilão online com Pool de Leiloeiros por meio da Bom Valor Judicial

– Criação do Cartório Comprova

– Criação da Rede de Negócios Cooperex

– Criação do Conselho Consultivo da Bom Valor

– 1ª venda de um ativo pela Bom Valor através de uma Rede de Negócios, utilizando o Pool de Leiloeiros e o Cartório Comprova e com os registros gravados em Blockchain

A segunda parte do nosso Bom Valor Day 3 deixou todos com as emoções afloradas. Tivemos a honra de receber duas lendas do esporte nacional, Rodrigo “Minotauro” Nogueira e Rogério “Minotouro” Nogueira.  Trajetórias inspiradoras que nos ensinaram a olhar as dificuldades de outra forma. Superação, motivação, meta, foco, preparação, persistência e resiliência são os pilares para construirmos uma jornada de sucesso. Never quit!

Depois das fintechs, vêm aí as ESGtechs!

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Depois das fintechs, vêm aí as ESGtechs! Startups que aliam tecnologia, serviços financeiros e práticas ESG estão surgindo no Brasil e a Bom Valor, criada por Ronaldo Q. Sodré Santoro, é uma delas. Sempre pioneira e de olho na inovação. Confira o artigo do Estadão e saiba mais!

O que a Black Friday pode ensinar ao mercado de leilões

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A não ser que você esteja vivendo em uma bolha – e não estou me referindo ao distanciamento social que a COVID-19 nos impôs nos últimos dois anos –, são enormes as chances de já ter realizado e vir a realizar novas compras na Black Friday, cujo ápice das vendas acontece nesta sexta-feira. Um olhar para um passado não muito distante nos lembra que, quando as redes de varejo começaram a promover essa data aqui no Brasil, não foram muitos os que torceram o nariz e apostavam que a moda não pegaria.

Pois bem, a Black Friday não só pegou, como foi impulsionada pelo crescimento mesmo do comércio eletrônico e se transformou em uma das datas mais importantes do varejo nacional. Segundo a Neotrust, são esperadas vendas de R$ 6,1 bilhões, 18% a mais do que em 2020. Nada mal para uma economia que está patinando e uma inflação acumulado em mais de dois dígitos (10,25%) nos últimos 12 meses.

Mas por que falar de Black Friday e o que isso tem a ver com o mercado de leilões? Temos alguns pontos de convergência aí. O e-commerce se sustenta na cultura de comercialização de produtos pela internet, e o ecossistema de leilões online também utiliza o meio eletrônico para realizar suas transações.

Quando os leilões online surgiram, não foram poucos os que se levantaram para dizer que essa era uma iniciativa que não daria certo. E falo isso por experiência própria, já que estou nesse segmento tempo suficiente para tirar muitas conclusões. Sabemos que inovação quase sempre encontra resistências. Mexer nas estruturas de um negócio como este, no qual comprador, leiloeiro e vendedor estão acostumados, gera desconfiança principalmente pela falta do olho-no-olho que os leilões presenciais proporcionam.

Os visionários foram buscar na tecnologia respostas para essas inquietações. Nós, da Bom Valor, optamos por investir em algo inédito no setor de leilões online e adotamos a blockchain como pilar das operações que são realizadas dentro do nosso ecossistema, como forma de prover um ambiente de negociações e transações mais seguro, autêntico, neutro, confiável e acessível.

No caso do e-commerce, o caminho que ele teve de percorrer para convencer o consumidor de que o ambiente da internet era seguro foi longo, e não sem percalços – o que não significa que todos os problemas foram resolvidos.

Ataques de phishing que acontecem por meio de mensagens com ofertas inautênticas, mas tentadores, buscam atrair os desavisados com o objetivo de roubar seus dados pessoais; sites falsos; ou mesmo aquelas empresas que aumentam o preço do produto às vésperas da promoção ainda representam ameaças reais, mas já não assustam tanto como antes. Isso porque as empresas de comércio eletrônico, em conjunto com as instituições de pagamento e de crédito, investiram pesado em tecnologia para minimizar os riscos, e realizam campanhas educativas com objetivo proporcionar tranquilidade a quem está comprando.

No caso do ecossistema da Bom Valor, já partimos com uma larga vantagem em relação aos problemas de segurança, por contarmos com a tecnologia de blockchain, que permeia todos os serviços que oferecemos. E a jornada começa pela identidade digital de cada ente que faz parte da cadeia de valor do leilão online.

Por meio da Conta Comprova – e em total conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) –, compradores, vendedores, leiloeiros, casas de leiloeiras, corretores, vistoriadores, avaliadores e administradores judiciais podem gerenciar suas informações, atividades, preferências e repositórios de arquivos, utilizando, para isso, um sistema de assinatura eletrônica já aceita e utilizada inclusive em tribunais. como o mais novo probatório jurídico de veracidade em registros de contratos, documentos, autos positivos, negativos e de arrematação.

Fomos pioneiros na utilização de blockchain no mercado de leilões na América Latina. Nosso objetivo sempre foi o de empoderar os usuários da nossa plataforma ao permitir que eles sejam certificados e autenticados com segurança jurídica, e possam se conectar com todas as plataformas digitais de rede Bom Valor – ou de terceiros –, para garantir acesso sempre por autenticidade, certificando ambientes contra fraudes, registros de check-in e check-out, habilitações em leilões, lances autenticados, assinaturas de contrato de arrematação além de outros serviços e produtos digitais

Mais uma vez aqui, o desafio é também cultural, o de popularizar o conceito da blockchain como a nova fronteira da internet, que poderá tornar muito mais seguras as transações feitas pela web, e conferir a datas como a Black Friday a certeza de que as fraudes perderam protagonismo. Estou aqui trabalhando para que esse futuro, que me diz bom dia durante todos os dias, chegue logo.