quarta-feira, janeiro 15, 2025
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A Inteligência de Decisão como impulsionadora de negócios no Brasil

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Decision Intelligence Bomvalor Fabio Kielberman

Por Fábio Kielberman

As novas tecnologias chegaram para agregar positivamente à rotina dos negócios, tornando os processos mais assertivos e otimizados.

Inteligência Artificial, Machine Learning, Internet das Coisas, Cloud e Business Intelligence são uma realidade de investimento com potencial de transformar empresas.

Se a adoção dessas plataformas e inovações já permitem um crescimento visível e resultados expressivos às organizações, agregar outras ações que auxiliem ainda mais nessa expansão pode ser incrível.

É aí que entra em cena a Decision Intelligence, termo surgido nos EUA e que vem ganhando seu espaço, aos poucos, também no Brasil.

Podemos definir a Inteligência de Decisão. Ela leva em consideração todos os aspectos de escolha entre opções disponíveis, reunindo dados, tecnologia e negócios para embasar a tomada de decisões.

Esse conceito, muito estudado e abordado por Cassie Kozyrkov, Head of Decision Intelligence do Google, é definido como “a capacidade de uma empresa de processar grandes quantidades de dados para tomar decisões”.

Esse formato de tecnologia pode ser muito intimidador dentro das empresas, afinal, é a partir dessa ação que os gestores avaliam e definem novos rumos para as áreas de atuação.

Entretanto, as decisões, pequenas ou grandes, impactam o rumo até mesmo de forma definitiva nas organizações, quase sempre de maneira positiva. É possível ser mais assertivo com base em dados precisos e compactos, sem gastar tempo e esforços desnecessários com isso.

A Inteligência de Decisão ainda não está bombando no Brasil, mas nos EUA seu uso é imprescindível dentro das companhias. Porém, a sua popularização está chamando cada vez mais atenção.

Até 2023, a previsão é de que mais de um terço das grandes organizações tenham analistas usando essa abordagem em operações e processos.

Aqui na Bomvalor já estamos nos movimentando nesse sentido.

O que a venda marca Daslu mostra sobre o mercado de leilões Online

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https://revistaempreende.com.br/2022/06/10/o-que-a-venda-marca-daslu-mostra-sobre-o-mercado-de-leiloes-online/

Por Fábio Kielberman

A realização do leilão da marca Daslu, vendida por R$10 milhões no último dia 07 de junho, se constituiu em mais uma operação que reafirma o leilão online como um modelo de negócio que atrai cada vez mais compradores e vendedores e que tem se mostrado adequado aos mais diversos produtos e bens. A despeito da polêmica instaurada após o pregão, quanto ao valor do lance inicial ser insuficiente para quitar as indenizações trabalhistas, o resultado superou as previsões e demonstrou que esta modalidade é capaz de atrair grandes compradores, ser realizada com segurança e agilidade e, sobretudo, possibilitar a venda por valores expressivos.
 

No caso da Daslu, o valor da venda — que ainda deverá ser confirmada pela Justiça — equivaleu a sete vezes o valor do lance inicial, em um pregão que contou com 32 lances muito disputados. Pela relevância que a marca teve no mercado brasileiro, a operação atraiu a atenção do mercado, mas, diariamente, em diversos locais do País são realizados leilões de diferentes tipos de bens, sejam imóveis, carros, máquinas e equipamentos, além de obras de arte e outros itens mais incomuns. E os resultados também comprovam que bons negócios são fechados na disputa de lances pela internet, com vantagens para as duas partes, seja em leilões de bens oferecidos por empresas e autarquias públicas ou provenientes de processos de recuperação judicial ou mesmo falência, como foi o caso da Daslu.
 

Um exemplo disso foi o leilão que a Prefeitura de Araraquara, no interior paulista, realizou no início de junho, e que foi o primeiro pregão online de um município brasileiro realizado por meio de uma rede colaborativa de leiloeiros. No certame, foram oferecidos 34 bens diversos, como automóveis, utilitários, ambulâncias, caminhão e sucatas diversas, entre outros. Os lances iniciais variaram entre R$300 e R$18 mil, somando no total R$99.250,00. Após o leilão, que contou com 823 lances — número expressivo e que, na média, representaria 24 lances para cada item ofertado –, o valor total dos bens arrematados atingiu R$312.842,00. Ou seja, três vezes mais do que o valor dos lances iniciais. Ou seja, para a prefeitura de Araraquara, sem dúvida o resultado foi muito positivo, diante da possibilidade de negociar, de uma única vez, uma série de bens que, de outro modo, teria dificuldade de comercializar ou isso demandaria muito trabalho.
 

Destaca-se ainda que o fato de o certame ter sido realizado por meio de uma rede colaborativa, o que permitiu amplificar a capacidade de divulgação e disseminação da informação junto a um número maior de casas leiloeiras, que atuaram simultaneamente para oferecer os bens, e alcançar um número muito maior de potenciais interessados. Para esse público, também não resta dúvida de que as oportunidades eram muito boas, haja visto o retorno do leilão. Basta lembrar que o leilão ofereceu, por exemplo, veículos a preços a partir de R$ 1mil e R$3 mil, fabricados, em boa parte, entre os anos 2000 e 2012. Enfim, valores realmente atrativos.
 

Se os leilões online são uma forma lucrativa para quem vende e representam oportunidade de bons negócios na perspectiva do comprador, por que eles ainda atraem tão poucos interessados de ambos os lados? Trata-se de uma questão cultural, que envolve falta de conhecimento e da prática de participar, embora, gradualmente, este cenário comece a mudar, com um número crescente de empresas e instituições buscando essa modalidade para comercializar ativos diversos, ao mesmo tempo em que mais pessoas pesquisam e participam dos leilões pela internet.
 

Sem dúvida, a exposição na mídia de um evento como o da Daslu acende ainda mais o interesse, e indica que leilões podem ser adequados para todos os gostos, demandas e bolsos, da Kombi de R$1,5 mil reais do ano 2000 a uma marca falida de luxo, por R$10 milhões — ou mais, a depender do que a Justiça decidir nesse caso. E se a transação for feita por meio de uma plataforma segura, utilizando a plataforma blockchain, por exemplo, sem dúvida o negócio será ainda mais atrativo, transparente e, principalmente, seguro.

Confira a publicação original na Revista Empreende

Prefácio do livro “Leilão: a evolução | Do martelo ao mouse na era blockchain”

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PREFÁCIO-DO-LIVRO-LEILÃO-A-EVOLUÇÃO---02

Hoje trazemos para vocês um trecho do prefácio do livro “Leilão: a evolução | Do martelo ao mouse na era blockchain”, de modo que possam sentir o gostinho do que significa esta obra e entendam o propósito da escrita desse compilado.

Confiram abaixo!

“Fomos honrados para prefaciar a obra ‘Leilão: a evolução – do martelo ao mouse na era blockchain’, que será contribuição valiosa para a compreensão do tema, de autoria de Adriano Baltazar Lay, Fábio Kielberman, Felipe Bignardi e Ronaldo Sodré Santoro, com um overview dessa modalidade de compra e venda cada vez mais presente em nosso cotidiano.

São profissionais com trajetórias distintas e complementares, que aceitaram o desafio de extrapolar a parceria nos negócios entre a Leiloei e a Bom Valor, para reunir suas experiências em um livro que, certamente, trará grande impacto e oxigenará as discussões no mercado dos leilões.

O livro elucida, de forma prática e didática, várias questões atinentes à realização de um leilão, com informações de qualidade sobre os tipos de leilões e os profissionais habilitados, além de alertar sobre negócios em crescente evolução.

(…)

O leitor leigo, experiente ou especialista terá condições de refletir sobre o presente e o futuro, na certeza de que a revolução tecnológica é uma realidade impositiva. A mudança de pensamento é primordial em todo esse processo. O mercado está em evolução constante, na busca de soluções inovadoras de modo a absorver as inovações e tendências estrangeiras, adaptando-as à nossa realidade.

Os autores procuraram conscientizar o leitor dessa realidade e da necessidade de aprimoramento constante, de modo a valorizar nossas conquistas e repensar o ofício na busca de realizações que atendam às peculiaridades do mercado na atualidade e no futuro.”

| Ana Maria Scartezzini e Jorge Tadeo Flaquer Scartezzini |

Para mais informações sobre como adquirir o livro, entre em contato conosco!

Você sabia que o leilão não se resume a obras de arte, como se pensa por aí?

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VOCÊ-SABIA-QUE-O-LEILÃO-NÃO-SE-RESUME-A-OBRAS-DE-ARTE-

O mercado brasileiro vem se aquecendo ao longo dos últimos anos com a popularização de modalidades de compra já consagradas no exterior, e uma delas é justamente o leilão.

O leilão, ou hasta, é uma modalidade de negociação na qual a venda e a compra solicitadas pela oferta e a procura de bens ou serviços se encontram de maneira simples e rápida.

Em resumo, para começar, podemos dizer que um leilão é a modalidade de compra mais transparente na relação com o interessado.

O seu funcionamento e formato pode ser resumido da seguinte maneira:

• Existem mercadorias que, por uma série de razões, precisam ser vendidas para reverter recursos aos seus credores originais (montadoras, bancos e, inclusive, pes- soas físicas, em plataformas em que todos podem anunciar seus itens a leilão);

• Então, se define um leiloeiro, que é a figura responsável pela disputa dos itens à venda;

• É elaborado um edital, que é um documento que unifi- ca todas as informações do leilão, descrevendo os lotes expostos, modos de pagamento, comissões e demais informações importantes ao evento;

• Os interessados, por sua vez, se cadastram na plataforma eletrônica como participantes;

• Então, o leilão é realizado seguindo os moldes tradicionais, com um lance inicial estipulado pelo leiloeiro;

• Este item à venda recebe lances ofertados pelos compradores interessados;

• Como resultado, o maior lance — atingindo o valor mínimo de venda — vence o direito de adquirir a mercadoria.

*Este texto faz parte do livro “Leilão: a evolução — Do mercado ao mouse na era blockchain”, lançado em 2021, em breve nas melhores livrarias.

Blockchain verde: sim, ela existe!

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BLOCKCHAIN-VERDE

Para que o mundo possa atingir as metas de redução da emissão de gases de efeito estufa propostas pela ONU e reduzir o aquecimento global, é necessário que todas as empresas estejam engajadas em buscar soluções e processos mais sustentáveis, que façam uso mais racional dos recursos naturais, reduzam o consumo de energia ou procurem por alternativas provenientes de fontes renováveis mais eficientes.

No caso de transações digitais, a segurança e a rastreabilidade conferidas pela tecnologia blockchain às operações no mercado financeiro e de criptomoedas tornaram a tecnologia atraente para outros setores.

Contudo, a blockchain ainda é considerada por muitos como uma vilã sob o aspecto de consumo energético, e ganhou essa fama por conta da infraestrutura necessária para que ela opere.

Estimativas atuais apontam que o processo de mineração da operação da rede da Bitcoin, uma das muitas criptomoedas existentes, consome cerca de 91 terawatts-hora de energia anualmente, eletricidade equivalente à consumida pela Finlândia, país nórdico com uma população de 5,5 milhões de habitantes.

Isso ocorre porque a validação de cada transação é um processo disputado por um grande número de computadores que compõem um determinado ecossistema, com o objetivo de assegurar que aquela transação que está sendo solicitada é verdadeira, e será gravada na blockchain (ledger).

Como esses registros devem ser validados, compartilhados e registrados de forma permanente com todo o ecossistema, isso requer uma capacidade enorme de processamento, o que, por sua vez, demanda energia.

Para algumas aplicações, entretanto, é possível contar com o mesmo grau de confiabilidade para a validação de registros sem que seja necessário acionar toda uma infraestrutura de processamento gigantesca exigida no processo de mineração, no que vem sendo chamado de “blockchain verde”.

O ponto de partida desse modelo de consentimento, que tem os usuários como os donos dos dados, é que as transações só precisam ser validadas entre as partes efetivamente envolvidas, sem a necessidade de um consenso global distribuído, que envolve um número enorme de servidores, requer operações algorítmicas complexas e um volume gigantesco de processamento de dados, consumindo grandes quantidades de energia desnecessariamente.

A blockchain verde pode ser aplicada, com sucesso, em áreas como entretenimento, games, saúde, educação, sustentabilidade, órgãos públicos e, acredite, até mesmo nos leilões online.

Especificamente nos leilões online, as transações acontecem em ambientes privados, em um sistema de assinaturas digitais e de consentimento no qual apenas as partes diretamente envolvidas na operação irão trocar dados e registros.

Nesse modelo, o consenso acontece somente entre as partes interessadas na transação que está sendo realizada — neste caso, as plataformas da rede, o vendedor, o leiloeiro e o comprador —, eliminando a dispendiosa mineração, o que faz com que o registro dos dados na blockchain demande uma quantidade de energia muito menor, sem abrir mão de todos os benefícios que ela proporciona, além de ser um processo mais inteligente e inovador, leve e escalável.

Ao permitir a criação de um ambiente de negociações e transações de ponta a ponta mais seguras, autênticas, neutras, confiáveis e acessíveis, a blockchain verde funciona como um cartório digital, trazendo confiança, segurança e transparência a respeito das informações, ao mesmo tempo que é energeticamente muito eficiente e sustentável e tão segura quanto uma rede blockchain precisa ser.

*Post originalmente publicado no Guia do Investidor.

Nossa CCO Andrea Meirelles Santoro fala sobre leilões judiciais realizados em pool

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A CCO da Bomvalor Judicial, 1ª Rede Blockchain de Leilão Judicial, Andrea Meirelles Santoro, escreveu um artigo falando sobre a relevância e as vantagens obtidas pelos credores com os leilões judiciais realizados em pool.

Segundo ela, a realização de leilões judiciais em modelo de pool proporciona um aumento no resultado positivo dos leilões judiciais como um todo e, no caso da realização da terceira praça, é fundamental que que o ativo seja oferecido para o maior número de interessados possível com vistas a alcançar a a melhor oferta, contribuindo, assim, com a efetividade e recuperação dos créditos investidos na atividade falida).

Confira o artigo na íntegra no site Law Innovation.

A realização de leilões online com Blockchain verde

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Na busca permanente por uma operação cada vez mais sustentável, a Bomvalor adotou um modelo de validação de registros das transações na Blockchain que demanda uma fração da energia consumida no método convencional, dentro de um conceito que já é definido como “Blockchain verde”.

No caso dos leilões online realizados pela Bomvalor, as informações das transações são compartilhadas apenas entre as plataformas da rede, o vendedor, o leiloeiro e o comprador.

O ponto de partida da Blockchain verde, que tem os usuários como os donos dos dados, é que as transações só precisam ser validadas entre as partes efetivamente envolvidas, sem a necessidade de um consenso global distribuído, que envolve um número enorme de servidores, requer operações algorítmicas complexas e um volume gigantesco de processamento de dados, consumindo quantidades enormes de energia desnecessariamente.

Confira mais informações na reportagem publicada pelo InforChannel.

Leilões de trilhos e vagões de trens: você já ouviu falar?

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Alguma vez você já escutou sobre leilões de trilhos e vagões de trens? Parece estranho imaginar que itens como estes também sejam oferecidos em leilões virtuais, porém, isso é mais comum do que se pensa.

Todos os anos, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) realiza leilões virtuais e presenciais para oferecer dormentes, trilhos e sucata em geral e, desde 2020, até vagões completos, de composições que deixaram de operar. Em geral, esse material é comprado por colecionadores e comerciantes da área de serviços, arquitetos, entre outros.

No ano passado, a CPTM já organizou três leilões, e o montante arrecadado corresponde a mais do que o dobro do que foi alcançado em 2020 – R$ 16,7 milhões. Apenas com a venda de sucata, a CPTM arrecadou R$ 5,2 milhões em 2019.

No leilão realizado em fevereiro de 2021, foram negociados grandes lotes de dormentes e de trilhos. Em outubro, foram oferecidos 94 lotes, sete dos quais com vagões dos antigos modelos 1700, que prestaram serviço na Linha 7-Rubi (1987 a 2019). Também foram oferecidos lotes de vagões do modelo 2100 – os famosos “trens espanhóis”’, adquiridos em 1998. O lance mínimo em cada lote de vagão era de R$ 43.590.

Esses fatos nos mostram o quanto os leilões têm sido cada vez mais uma excelente alternativa e oportunidade em diversos âmbitos do mundo dos negócios, e devemos permanecer seguindo as tendências para acompanhar o que virá por aí.

O fim do aquecimento global com a ajuda da blockchain

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No momento que países e organizações de todo o mundo colocam prioridade nos temas relacionados ao meio ambiente e à urgência de medidas que reduzam a emissão de CO2, um importante aliado desponta para auxiliar governos e empresas nessa missão: a tecnologia blockchain, que já começa a apoiar projetos que lutam pelo fim do aquecimento global ou para reduzir esse impacto. 

No Quênia, por exemplo, a seguradora descentralizada Etherisc está ajudado os agricultores a minimizarem os danos às plantações causados por condições climáticas extremas. A empresa trabalha com parceiros regionais para oferecer o seguro-safra garantido por blockchain para 1.700 pequenas propriedades no Quênia. São 6.000 agricultores recebendo pagamentos no meio da temporada durante o ano. O diretor de inclusão da Etherisc, Michiel Berende explicou que essa tecnologia pode ajudar a vencer as mudanças climáticas, desbloqueando novas maneiras de mitigar, lutar e lidar com o seu impacto.

A Etherisc não está sozinha no combate à crise climática. O Klima DAO começou esse processo há alguns meses, e tenta acelerar a valorização do preço dos ativos de carbono, tornando os combustíveis fósseis e outras indústrias poluentes menos atraentes ao longo do tempo.

Outra empresa que está na luta contra o aquecimento global é a Algorand que demonstrou com sucesso que um blockchain pode ser negativo em carbono. O Projeto NFT do Crypto Trunks ajudou a reverter a narrativa no início desse ano, como o primeiro em carbono negativo. De acordo com um artigo publicado pela ONG Climate Council, carbono negativo ocorre quando as emissões de carbono de um país são compensadas e negativadas quando há geração e exportação de energia renovável.

A blockchain contra a emissão de carbono

As contribuições da blockchain para o meio ambiente não ficam por aqui. A Universidade de Cambridge está desenvolvendo um mercado baseado nessa tecnologia para as negociações de créditos de carbono, que apoiaram projetos de reflorestamento para preservar a biodiversidade. 

A universidade britânica estabeleceu o Centro de Créditos de Carbono de Cambridge para que cientistas da computação trabalhem no projeto. Eles analisarão como a compra desses créditos pode financiar as soluções baseadas na natureza que preservam a biodiversidade – destacando-se que um crédito de carbono é uma permissão que permite ao titular emitir uma certa quantidade de dióxido de carbono ou outros gases de efeito estufa.

O Projeto de Cambridge não é o único, ele se junta a outras iniciativas climáticas blockchain anunciadas na véspera da conferência COP26 em Glasgow, na Escócia.  Em julho, a China introduziu um sistema de comércio de carbono, a ser seguido por um projeto de neutralidade de carbono baseado em tokens em Cingapura.  

Outra iniciativa em apoio às ações climáticas usando a blockchain é a da Exchange cripto BitMEX comprou US$ 100.000 em créditos de carbono, representando 7.110 toneladas métricas de emissões de dióxido de carbono, o suficiente para compensar sua pegada de carbono bitcoin para o próximo ano. 

Soma-se a elas a da Exchange cripto BitMEX que comprou US$ 100.000 em créditos de carbono, representando 7.110 toneladas métricas de emissões de dióxido de carbono, o suficiente para compensar sua pegada de carbono bitcoin para o próximo ano. 

São muitas iniciativas, em diferentes direções, mas com o único objetivo de preservar o planeta. Não resta dúvida de que a blockchain tem muito a contribuir com governos, universidades, empresas e organizações para atuar na minimização dos efeitos das emissões de carbono, e nós e da Bomvalor temos a satisfação de fazer parte das organizações que utilizam a blockchain em sua plataforma.

A blockchain na saúde: a tecnologia revoluciona o setor da saúde e veio para ficar

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A blockchain na saúde: a tecnologia revoluciona o setor da saúde e veio para ficar

Os avanços da tecnologia blockchain não estão restritos apenas à área financeira. Considerada pelos especialistas como a tecnologia mais segura e rastreável de todas, a blockchain surgiu há 10 anos com o bitcoin. Mas a sua atuação tem se espalhado pelas mais diversas áreas, entre elas a de saúde. Isso porque uma das maiores preocupações desse setor diz respeito ao vazamento das informações. Podemos dizer que o futuro de ferramentas como a blockchain para a área de saúde é promissor. Em especial, porque essa estrutura possui o potencial para sustentar um sistema rigoroso de preservação de dados dos pacientes e, ao mesmo tempo, ampliar o acesso às informações sobre as descobertas e estudos científicos.

No mercado da saúdeO mercado de healthtech e algumas empresas de saúde já oferecem muitas soluções usando a tecnologia blockchain, que vão desde um sistema de armazenamento de dados, no qual os médicos podem manter os seus portfólios profissionais, até a possibilidade de os hospitais acessarem, com segurança, os dados dos pacientes e da equipe de colaboradores.

Os benefícios da blockchain na saúde incluem a proteção dos dados e a natureza descentralizada e transparente que a tecnologia possibilita. Com essa estrutura segura, ficam mais fáceis os relacionamentos entre os médicos, pacientes e instituições de saúde para a construção de um histórico completo que poderá ser acessado em situações futuras.

Conforme aponta o estudo Healthcare Rallies for Blockchain, realizado pela IBM até 2020, cerca de 56% dos gestores de saúde devem adotar o sistema para otimizar a troca de informações.

Apesar de ser uma tecnologia ainda pouco difundida no Brasil, a blockchain já é usada por várias empresas de saúde em países, como os Estados Unidos e o Canadá.

A SimplyVital Health, localizada em Watertown, em Massachusetts, já trabalha com a tecnologia blockchain. Por meio de um aplicativo, os pacientes e médicos têm acesso às informações de seus tratamentos, doenças e históricos de saúde. Além dela, a Coral Health, de Vancouver, no Canadá, usa funcionalidades da blockchain para acelerar os atendimentos, automatizar os processos administrativos e criar contratos inteligentes entre pacientes e médicos.

Um dos principais benefícios da blockchain é o controle e a rastreabilidade dos suprimentos hospitalares. Essa tecnologia armazena os dados cronologicamente em uma rede de um ponto ao outro. Além de controlar a origem dos remédios, os falsificados são automaticamente rejeitados. A empresa Blockpharma criou um aplicativo capaz de analisar a cadeia de suprimentos e verificar os pontos de sua remessa. Desta maneira, os pacientes descobrem se os medicamentos usados são os originais ou os falsificados.

Nos Estados Unidos, o Centro de Controle e Prevenção está usando a blockchain na saúde para monitorar as doenças e as possíveis epidemias. Com esses dados, os cientistas conseguem determinar onde e com quais padrões uma doença se originou. Todas essas contribuições da tecnologia blockchain fazem com que o setor avance cada vez melhor em prol da sociedade.