Os leilões têm sido uma parte essencial do comércio humano desde a antiguidade, com registros datando de 500 a.C. em Babilônia, onde as mulheres eram leiloadas para casamento.
O leilão como o conhecemos hoje se originou na Roma Antiga, onde o termo “sub hasta”, que significa “sob a lança”, era usado para leilões de espólio de guerra.
Na Idade Média, os leilões foram frequentemente usados para a venda de dívidas, propriedades e bens. No entanto, foi durante o século 17 na Holanda, que os leilões ganharam popularidade em relação à venda de commodities, particularmente para a venda de tulipas durante a famosa “mania das tulipas”.
Os leilões de arte, como os conhecemos hoje, começaram a tomar forma no século 18, com a abertura da casa de leilões Sotheby’s em Londres em 1744, seguida pela Christie’s em 1766. Essas casas de leilões jogaram e continuam a jogar um papel crucial no estabelecimento do valor da arte.
No século 20, os leilões começaram a ser transmitidos por televisão, o que permitiu que um público mais amplo participasse. O advento da internet na década de 1990 levou a mais uma evolução dos leilões, com o surgimento de plataformas de leilões online como o eBay.
A mais recente revolução no mundo dos leilões está ocorrendo com a adoção da tecnologia blockchain. As casas leiloeiras estão cada vez mais utilizando blockchain para registrar a proveniência e a propriedade de obras de arte. Além disso, a ascensão dos tokens não fungíveis (NFTs) permitiu a criação de leilões digitais.
Com o avanço da tecnologia, é provável que vejamos ainda mais inovações nos métodos de leilão no futuro. A história dos leilões é, portanto, um espelho fascinante da evolução das sociedades humanas e do comércio, desde a Babilônia até a era blockchain.
Autor convidado
Adriano Baltazar Lay
Head de Operações na Leiloei.com