Por Felipe Bignardi
Sabemos que, por diversos motivos, o mercado imobiliário já migrou para o ambiente virtual há algum tempo. Mas, diferente das operações de compra e venda de imóveis físicos feitas pela internet, atualmente, o setor ganhou uma nova camada de oportunidades: o metaverso.
Nesse ambiente, as propriedades digitais podem ser negociadas de maneira muito parecida como uma casa ou um terreno físico é comercializado hoje. Dessa forma, você pode adquirir ou desenvolver um terreno digital, monetizando-o e, eventualmente, vendendo-o com lucro.
Temos observado uma movimentação crescente de empresas comprando terrenos em plataformas de mundos virtuais por meio de operações que usam certificados digitais de propriedade (conhecidos pela sigla NFT) e criptomoedas.
E, com certeza, o anúncio feito pelo fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, da mudança de nome desta empresa para Meta, junto à sua intenção de tornar-se dono de uma companhia dentro do metaverso, foi significante para intensificar esse movimento.
Se, por um lado, uma casa é feita de tijolos e argamassa, no contexto virtual, é realizada a compra de um código registrado em um token. Assim, a diferença está na interface de negociação e na experiência do comprador.
No metaverso, existem diversas plataformas onde se pode interagir e que colocam imóveis digitais à venda em uma espécie de shopping virtual. Na prática, a maioria delas agrega informações sobre localização no mapa do metaverso e os preços dos ativos.
Onde isso vai dar, afinal? Ninguém sabe ainda. Sob a perspectiva de tecnologia, ainda há muito a evoluir para se chegar no estado da arte do metaverso. Hoje, estão nascendo os blocos que fundamentarão o desenvolvimento deste novo universo, e vamos continuar construindo.